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Raiva Canina

 

A raiva canina é a mais conhecida das infecções e doenças transmitidas entre animais vertebrados, e segue como um problema a ser controlado em quase todo o mundo. Transmitida pelo contato com a saliva de um cão doente – principalmente por meio da mordida – a doença pode demorar até dez dias para se manifestar no animal infectado e, em quase 100% dos casos, é fatal. Apesar de praticamente erradicada na maioria das metrópoles, ainda merece alerta.

 

Entre os principais sintomas da raiva canina estão sintomas de agressividade no animal, salivação excessiva, paralisia e mudanças de comportamento, que podem fazer seu pet deixar de ser alegre e festeiro para se tornar depressivo e retraído. Considerada incurável, a raiva tem na vacinação a sua única forma de prevenção eficiente nos animais e, atingindo o sistema nervoso, pode se manifestar de três maneiras diferentes: raiva furiosa, raiva muda e raiva intestinal.

 

Raiva Furiosa: ficar em lugares escuros, se esconde atrás de móveis, não responde aos chamados do dono e fica extremamente agitado durante a primeira fase da doença, que dura até três dias. Após esse período, o cão passa a recusar alimentos, procura água mas não conseguir bebê-la, saliva muito e torna-se agressivo. A partir do quarto dia da doença, o animal entra num estado paralítico, e chega a morte em cerca de 48 horas.

 

Raiva Muda: seus sintomas iniciais o cão se apresenta melancólico e sonolento, sem mostrar agitação. Os sinais de paralisia, principalmente no maxilar, já começam a aparecer na segunda fase da doença e, a partir disso, o animal tem seus sintomas agravados até chegar a morte.

 

Raiva Intestinal: (a raiva canina mais rara), o cão não apresenta sinais de agressividade ou de paralisia, tendo, como sintomas, vômitos frequentes e cólicas por um período de dois a três dias, até falecer.

 

É importante lembrar que nem toda mordida de cachorro transmite, necessariamente, a raiva canina. Portanto, no caso de um incidente desse tipo, o animal em questão deve ser observado durante um período determinado para que se possa saber se ele apresenta ou não os sinais da doença. Porém o individuo lesionado deve ser levado imediatamente para a entidade de zoonoses local, quando mais rápido for o atendimento no caso de raiva, mais chances de uma imunização efetiva. É fundamental lembrar, mais uma vez, que a vacina é a única maneira de prevenir a raiva canina e, por isso, os responsáveis por pets devem visitar um médico veterinário responsável para que a aplicação possa ser feita de forma adequada. No caso de um animal já vacinado ser atacado por um cão doente, o pet deve ser revacinado e observado por cerca de 90 dias, para garantir que não foi infectado.

 

Giárdia em Cães

 

Giárdia/Giardíase é uma doença bem rotineira em cães e você que tem um Pet provavelmente já se preocupou com essa verminose, que se trata de uma das principais doenças intestinais nos cães. Ela pode trazer fezes com sangue e diarreias. Os animais se infectam ao ingerirem a giárdia na forma de cistos, geralmente encontrados na água, comida ou fezes, que são eliminados por animais doentes. O cão apresenta diarreia que pode se resolver sozinha ou se manter até ser tratada, elas podem ser de diferentes aspectos, além de fezes normais ou com presença de sangue, os cães podem apresentar ainda perda de peso e falta de apetite.

 

Ao perceber estes sinais é necessário investigar a causa. O diagnóstico feito pelo veterinário é feito ao encontrar a giardíase nas fezes do cão através de um exame microscópico feito a partir das fezes do seu animal. São analisadas três amostras de fezes de três dias seguidos, esta forma é a mais comum e muito eficiente.Meu animal vai se curar? - Sim, o tratamento é simples, feito com antibióticos específicos, além da vermifugação, seguindo um esquema próprio para giardíase. A vermifugação deve ser realizada dando a dose recomendada para seu animal uma vez ao dia durante três dias e repetir o procedimento após quinze dias.

 

Já tratei e não deu certo, por quê? - Muitas vezes o tratamento é não é eficaz porque tem algo atrapalhando, como a possibilidade da giárdia ter se tornado resistente a algumas drogas, ou o animal possuir alguma outra doença atrapalhando o tratamento da giárdia. O diagnóstico também pode ter sido errado e não se e, o mais importante, que é a resistência da giárdia ao meio ambiente, fazendo com que o animal se reinfeste várias vezes. A limpeza do animal é importante para se evitar a reinfestação, e pode ser feita com produtos específicos para a doença, encontrados no mercado.

 

Outra forma de se prevenir é vacinando seu animal, pois ao longo prazo seu cão será imune a giardíase canina, não se reinfestará e com isso garante a segurança de sua família, além da saúde do seu cão.

 

Parvovirose canina

 

A parvovirose canina é uma doença aguda e contagiosa, transmitida através do vírus chamado parvovírus. É uma doença que pode ser passada a outros cães através do contato com as fezes.

 

O contágio acontece por meio do contato do cão com fezes contaminadas. Não é preciso nem que o animal ingira diretamente as fezes, o simples ato de lamber (por exemplo a pata) algo que tenha entrado em contato já transmite a doença. O problema atinge cachorros de qualquer idade, os quais também podem transmiti-lo, no entanto filhotes de até 20 semanas possuem maiores chances, já que seus sistemas imunológicos são mais sensíveis, além de que os pequeninos são mais curiosos.

 

Sintomas da doença: Vômito, letargia, anorexia, grande perda de peso, febre (em alguns casos) e diarreia com sangue. Após quatro a cinco dias da infecção, os sintomas da doença começam a se manifestar, quando o vírus chega na corrente sanguínea e atinge o intestino e a medula óssea, resultando em depressão, diarreia profusa com sangue, letargia, anorexia, perda de peso e vômitos.

 

O vômito é um dos primeiros indícios da doença e, como pode estar relacionado a diversos problemas, os proprietários em geral acabam postergando a ajuda médica, fazendo com que a doença se propague ainda mais. Aos primeiros sintomas, leve o seu cachorro ao veterinário para que faça o diagnóstico e inicie o tratamento o mais rápido possível.A febre é um sintoma que não ocorre em todos os cães, mas pode chegar à temperatura de 41ºC, seguida de desidratação. É importante salientar que existem casos de hipotermia ao invés de febre.

 

A desidratação deprime muito a condição geral, visto que todo o metabolismo fica comprometido. O animal perde a capacidade de absorver nutrientes, tais como proteínas, açúcares, gorduras e minerais, além de perder água, que é de vital importância.Pode ocorrer anemia, devido à perda de sangue, com palidez das mucosas, que normalmente são rosadas, evoluindo para uma coloração mais esbranquiçada.

 

Além disso, pode ocorrer uma infecção bacteriana generalizada, pois as lesões que o vírus causa no intestino facilitam a entrada desses agentes infecciosos e sua consequente disseminação por via circulatória. Isso ocasiona focos de infecção em outros órgãos importantes, como o coração, por exemplo. Não é raro encontrar-se esse tipo de lesão nas paredes cardíacas, durante a necropsia.

 

Somente o médico veterinário pode efetuar o diagnóstico de forma precisa e instaurar o tratamento correto para seu animalzinho, portanto, evite opiniões alheias e procure um profissional de confiança quando da suspeita de alguma doença.

 

Para o tratamento da parvovirose canina é necessário isolar o animal para evitar o contágio de outros indivíduos e, se possível, realizar o internamento clínico. O risco de morte é grande, os cuidados necessários são constantes e podem levar dias.

 

A identificação da doença pode ser sugerida por um exame de sangue (por meio dos quais são analisados os níveis de células de defesa - glóbulos brancos) e a maioria dos casos exige a internação devido ao alto grau de desidratação do animal, que só é revertida com a administração de fluidos e eletrólitos para reposição das perdas e manutenção da condição orgânica. Em casos mais graves, deve ser realizada a utilização de expansores plasmáticos para se evitar o choque hipovolêmico. Além disso, é instaurada antibioticoterapia e administração de fármacos antieméticos, no intuito de se evitar episódios de vômito, que debilitam ainda mais o animal.

 

Durante todo o tratamento, o animal não se alimenta, devido à perda do apetite, e o retorno à alimentação deve ser feito de forma gradativa, com dieta especial como, por exemplo, as rações de linhas de prescrição, que possuem uma absorção mais eficaz e auxiliam na convalescência.

 

Recuperando-se de todos esses agravantes e voltando a ter imunidade, o cão volta a se desenvolver, porém pode ocorrer um atraso no crescimento e o aparecimento de algumas sequelas, as quais devem ser controladas geralmente por via nutricional. Muito raros são os casos em que o animal obtém a cura sem o tratamento adequado.

 

Como prevenir a parvovirose canina:

 

As duas melhores maneiras de prevenir a doença são: higienização e vacinação.

 

1. Limpeza de ambientes infectados:

 

Limpe com água sanitária o local afetado para não infectar outros cães. Caso saiba de algum foco de doença na região, a limpeza do local deve ser feita imediatamente, já que o vírus é capaz de ficar alojado durante meses no mesmo lugar.Desinfetantes comuns podem não acabar com o parvovírus devido à sua resistência, então o mais indicado é usar água sanitária diluída numa proporção de 1:32 (4 colheres de sopa para uma garrafa Pet de 2 litros) ou/ Lisoforme. O produto deve ficar sobre o local infectado durante 20 minutos antes de ser enxaguado. Além disso, existem outros produtos comerciais eficazes no combate à contaminação ambiental. Informe-se sobre eles com o seu médico veterinário de confiança.

 

2. Vacinação preventiva:

 

A vacinação é a mais eficaz das medidas de prevenção, mas não elimina os riscos por completo.

 

No caso da parvovirose canina, devem ser ministradas 4 doses iniciais da vacina, com intervalos de 3 a 4 semanas entre cada administração. Após terminado esse protocolo, deve ser realizado um reforço anualmente, ou segundo o critério que o médico veterinário adotar.

 

É importante esse procedimento, visto que, durante os primeiros meses de vida, o animal possui um sistema imunológico dependente, quase que exclusivamente, dos anticorpos maternos adquiridos via colostro, assim, há um período em que o filhote é muito suscetível a doenças, enquanto a vacina não faz total efeito. É importante se informar com o veterinário sobre o período exato em que se devem ter cuidados redobrados com o animal e administrar a vacina, pois esse tempo pode variar de acordo com a raça e pode durar de 6 a 20 semanas.

 

Obviamente, além desses métodos de prevenção, isolar o animal de outro que esteja infectado com a doença e fazer um acompanhamento médico a partir de qualquer contato que ele tenha com um animal infectado são essenciais para ajudar seu animal de estimação.

 

A parvovirose canina é uma doença com alta morbidade e em 80 a 85% dos casos leva à morte. Só você pode ajudar o seu cãozinho, prevenindo o contato com o parvovírus e tomando os cuidados necessários caso o seu pet esteja com os sinais clínicos da doença.Até o momento, não foram relatados casos de contaminação da doença em humanos ou outros animais, sendo um risco exclusivo para cães.

O acompanhamento médico regular é essencial para garantir a boa saúde de um animal e evitar a manifestação de diversas doenças. Vá sempre a um veterinário de confiança.

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Ficha do Chihuahua

 

Chihuahua é uma das menores raças que existe. É considerado, atualmente, o menor cão do mundo registrado no Livro Guinness World Record. Mas não pense que isso os intimida. Os Chihuahuas são arrogantes e "encaram" até os cães mais grandalhões.

Uma raça bem dócil com seus Donos e gostam muito de viver em matilhas.

Eles têm de duas características, Pelagem Curta ou Pelagem Longa.

 

Origem

Sua origem é digna de polêmicas. A hipótese mais aceitável afirma que a raça vem do Techichi, um cão produzido pelos Toltecas, um povo que procedeu aos Astecas no México

Central.

Em 1850 eram vendidos aos turistas americanos como cães com antigas representações, no estado mexicano de Chihuahua, que se tornou responsável pelo nome da raça

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